Copa do Mundo de Escalada: Emoção, técnica e casa cheia marcam o segundo dia em Curitiba 5k621c

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Com apenas quatro tops na final masculina, atletas enfrentam desafios intensos diante de um público apaixonado no Parque Olímpico do Cajuru. 626el

Três primeiros colocados. Foto: IFSC

O segundo dia da etapa da Copa do Mundo de Escalada em Curitiba foi marcado por grandes desafios e performances de altíssimo nível. Na manhã de 17/05, 25 atletas disputaram as oito vagas da semifinal masculina em uma competição acirrada.

O Japão se destacou com o maior número de classificados: seis atletas entre os 25 semifinalistas. Também avançaram escaladores da França, Suíça, Bélgica, Eslovênia, Alemanha, Áustria, Itália, Israel e Coreia do Sul. Anraku Sorato brilhou desde o início, sendo o único atleta a completar os quatro boulders da semifinal, assumindo a liderança com autoridade.

Já a final reuniu cerca de 1.200 espectadores. Casa cheia de escaladores, fãs e famílias lotaram o espaço, criando uma atmosfera única para os finalistas. Entre os presentes, destaque para a presença de Henrique Schmidlin, o “Vitamina”, uma das figuras históricas do montanhismo brasileiro.

Plateia na expectativa.

Hilton Benke, Vitamina, Caroline Kutz, Márcio Hoepers e Vitor Smolka.

Os quatro boulders da final testaram ao máximo os atletas, exigindo força, equilíbrio, coordenação e uma boa dose de resiliência. Cada competidor teve quatro minutos por boulder.

Sorato manteve a consistência e conquistou o topo do pódio ao completar dois tops e quatro zonas, garantindo a vitória com segurança. O francês Mejdi Schalck ficou com a prata após também alcançar dois tops, o último deles nos segundos finais, arrancando gritos e aplausos da torcida. O pódio foi completado por Narasaki, também do Japão, que apesar de não conquistar nenhum top, garantiu zonas em todos os boulders e mostrou consistência técnica.

 

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Sobre o autor 4g6f10

Maruza Silvério é jornalista formada na PUR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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