Montanhistas conquistam “Montanha Oculta” na Patagônia 2o2n2f

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Um grupo de cinco montanhistas conseguiu escalar uma montanha inédita em dezembro. Felipe Cancino, Riley Rice, Frank Preston, Scarlett Graham e Mitchell Harter chegaram ao cume do Cerro Pared Sur ( Muralha Sul) ou da “Montanha Oculta” como Cancino prefere chamá-la, em 19/12, após uma investida cheia de dificuldades. Essa montanha possui 2.710 metros de altitude e está localizada no Campo de Gelo Norte da Patagônia no Chile. 1o2v4g

A “Montanha Oculta” é de difícil o e difícil de ser vista.

Essa é a primeira vez que alguém chega ao topo dessa montanha. O local é de difícil o e está dentro do Parque Nacional Laguna San Rafael. O motivo pelo qual ela não foi escalada anteriormente pode ser porque pouquíssimas pessoas conseguem vê-la. Assim, Cancino explicou em seus relatos que ela “não pode ser vista de nenhum vale, é ladeada por montanhas e está constantemente envolta em tempestades e mau tempo”.

Além disso, ela preserva todas as características de uma montanha na Patagônia: além do difícil o, há pouca informação, um alto grau de dificuldade e o clima instável. “A primeira subida de Pared Sur foi um quebra-cabeça difícil de resolver. Foram anos de pesquisa e trabalho. Conseguimos juntar algumas peças que seriam suficientes para planejar uma expedição e sair para tentar”, disse Cancino agradecendo a colaboração de montanhistas locais que ajudaram no planejamento.

No total foram 25 dias de expedição em uma região remota com direito a muita aventura, gelo e neve.

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Sobre o autor 4g6f10

Maruza Silvério é jornalista formada na PUR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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